Press ARE YOU A TOURIST?
10 julho 2019Partilhar nas redes sociais
Sobre a notícia
A exposição ARE YOU A TOURIST? mimetiza o ambiente turístico, recorre a filmes, gadgets, aparato e sinalética que convidam ironicamente os visitantes a converter os turistas em atração/destino turístico.
É um convite à reflexão sobre as práticas turísticas, e a arbitrariedade dos limites do que é ‘ser’ turista, contrapondo-o com os ‘residentes’ e com outras figuras em mobilidade de lazer ou não.
O objetivo central é o de habituar o olhar a ver ‘locais’ e ‘turistas’ como pessoas/habitantes do mesmo mundo, expondo ambos ao largo espectro de mobilidade de humanos e aos encontros e desencontros que ele proporciona.
A exposição contará ainda com um pequeno núcleo evocativo da evolução das práticas turísticas nos últimos 50 anos em Portugal, e o seu enquadramento na evolução do mundo.
Comissariado Maria Cardeira da Silva, Marta Prista e Jonas Amarante (CRIA/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).
Concepção plástica da responsabilidade do Pintor António Viana.
Contactos e Informações: Maria Cecília Cameira (213 031 950 / ceciliacameira@egeac.pt)
Informação Detalhada
Exposição
12 de Julho a 15 de Dezembro 2019
Concepção e investigação CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia
Comissariado Maria Cardeira da Silva, Marta Prista e Jonas Amarante (CRIA/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).
Concepção Plástica António Viana
Produção Padrão dos Descobrimentos / EGEAC EM
A exposição ARE YOU A TOURIST? mimetiza o ambiente turístico, recorre a filmes, gadgets, aparato e sinalética que contribuem para a sua intenção principal: a de convidar os visitantes a converter, com ironia, os turistas e o encontro turístico em atração/destino turístico. É um convite à reflexão sobre as práticas turísticas, sobre a arbitrariedade dos limites do que é ‘ser’ turista, contrapondo-o com residentes e com outras figuras em mobilidade de lazer ou não.
Com isso pretende-se contrariar o individualismo tendencial, fazendo frente à mera transformação em objecto e mercadorização do ‘local’. Ao mesmo tempo, pretende-se contribuir para a diluição de barreiras sociais e culturais entre ‘o turista’ e o ‘local’, contrariando fenómenos de turistofobia.
O objetivo central é o de habituar o olhar a ver ‘locais’ e ‘turistas’ como pessoas/habitantes do mesmo mundo, expondo ambos ao largo espectro de mobilidade de humanos e aos encontros que ele proporciona.
O percurso expositivo é pontuado com objetos e testemunhos recolhidos entre visitantes e residentes, de maior ou menor duração, que nos falam de uma experiência mais alargada de encontros ou desencontros ‘turísticos’, de pessoas que se cruzam em trajectos diferentes, com diferentes ritmos e motivações.
A exposição contará ainda com um pequeno núcleo evocativo da evolução das práticas turísticas nos últimos 50 anos em Portugal, e seu enquadramento na evolução do sistema mundo.