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O Homem sem Rótulo

15 - 28 Fevereiro 2015

Detalhes

Teatro

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Sobre o evento

de Miguel Fragata *

No mundo, todos nascemos e morremos. Entre essas duas etapas vive-se uma história. A história de cada um. Muitos passam o tempo a tentar perceber o sentido das suas vidas. Depois de perceberem, é fácil: coloca-se um rótulo, um carimbo, um título na história. Quem é que não gosta de ter um título para a sua história?

Um epíteto, um cognome, ou mesmo uma alcunha?

Todos  gostamos  de  nos  arrumar  na  gaveta  certa.  Ou  na  gaveta  errada.  Enfim, numa gaveta! E a História também. A História gosta de ser contada com ordem, com arrumação, com rótulos… Com princípio, meio e fim.

 

O problema é que, às vezes, surgem pessoas que parecem transbordar das gavetas da História. Desarrumam tudo e não nos deixam colocar-lhes rótulos.

Este espectáculo é sobre a arrumação da vida de um homem sem rótulo: “José Ângelo Cottinelli Telmo, o…”. Qual o seu epíteto? É que para que o espectáculo aconteça, é preciso que haja um epíteto que defina este homem e que dê sentido à história. É preciso arrumar tudo em gavetas, começar no princípio e acabar no fim.

Será este espectáculo possível? Será que a História se pode contar só de uma maneira de uma vez para sempre?  Quantos de nós se deixam arrumar em gavetas?

Será que todos temos que ter um rótulo?

 

Encenação, Texto e Interpretação: Miguel Fragata

Cenografia e Figurinos: Maria João Castelo

Desenho de Luz: José Álvaro Correia

Sonoplastia: Teresa Gentil

Público-alvo: todos os públicos

Duração: ca. 50‘

 

  • Esta peça de Teatro foi apresentada no auditório do Padrão dos Descobrimentos em Fevereiro de 2015 aquando da exposição “Cottinelli Telmo | Os Arquitectos são Poetas Também”