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Cinema Projecto

22 - 31 Outubro 2020

Detalhes

Filme

22, 23 e 24 de Outubro – 17h e 21h

29, 30 e 31 de Outubto – 17h e 21h

Preços 4€ | 3,5€ menores de 25 e maiores de 65

 

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Sobre o evento

Outubro é o mês da Arquitectura. Por isso, transformamos o auditório do Padrão dos Descobrimentos no Cinema Projecto para receber um ciclo de cinema dedicado à Arquitectura e à cidade de Lisboa, com filmes escolhidos e comentados pelos arquitectos Isabel Cottinelli Telmo, João Pardal Monteiro e João Paulo Martins.

dia 22

17h00 – A CONSTRUÇÃO DE UM SÍMBOLO – Edgar Medina |Produtor: Inner Harbour Films (2015) 00:47:00

A CONSTRUÇÃO DE UM SÍMBOLO conta a história do Padrão dos Descobrimentos, a história de um ex-libris de Portugal e um dos monumentos mais visitados de Lisboa. Desde a Exposição do Mundo Português, em 1940, aos nossos tempos. Esta é também a história dos seus construtores, do mundo que rodeou a sua edificação e das ideias de que era símbolo.

21h00 – A CANÇÃO DE LISBOA, José Cottinelli Telmo | Produtor João Ortigão Ramos (1933) 01:25:22 – comentado por Isabel Cotttinelli Telmo

A CANÇÃO DE LISBOA é a primeira, a mais famosa e sem dúvida a melhor das chamadas “comédias à portuguesa” e provavelmente o mais popular filme português de sempre. Evocação de ambientes lisboetas “típicos”, de modo semelhante ao que René Clair fazia com Paris, com vários atores lendários do cinema português e uma brilhante faceta musical para a qual contribuiu a partitura original composta por Jaime Silva Filho e René Bohet. Cottinelli Telmo, que era arquiteto, mistura com muita inteligência cenários naturais e cenários de estúdio, que reproduzem certos bairros de Lisboa. Com Manoel de Oliveira num papel secundário.

dia 23

17h00 – A CANÇÃO DE LISBOA, José Cottinelli Telmo | Produtor João Ortigão Ramos (1933) 01:25:22

21h00 – COTTINELLI TELMO UMA VIDA INTERROMPIDA – António Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira | Produtor: Panavídeo (2015) 00:58:00

António-Pedro Vasconcelos retrata a vida e obra de Cottinelli Telmo, arquiteto e realizador de A CANÇÃO DE LISBOA (1933), obra marcante da filmografia portuguesa, primeira e mais famosa das chamadas “comédias à portuguesa”, num documentário que conta, entre outros, com os testemunhos das filhas e netos de Cottinelli Telmo. O filme reflete também o génio multifacetado de Cottinelli Telmo que, por exemplo, criou e foi responsável pela primeira revista de banda desenhada em Portugal, pioneira na Europa. Produzido pela Panavídeo em parceria com a Oficina de Filmes para a RTP.António-Pedro Vasconcelos retrata a vida e obra de Cottinelli Telmo, arquiteto e realizador de A CANÇÃO DE LISBOA (1933), obra marcante da filmografia portuguesa, primeira e mais famosa das chamadas “comédias à portuguesa”, num documentário que conta, entre outros, com os testemunhos das filhas e netos de Cottinelli Telmo. O filme reflete também o génio multifacetado de Cottinelli Telmo que, por exemplo, criou e foi responsável pela primeira revista de banda desenhada em Portugal, pioneira na Europa. Produzido pela Panavídeo em parceria com a Oficina de Filmes para a RTP.

dia 24

17h00 – A CONSTRUÇÃO DE UM SÍMBOLO – Edgar Medina |Produtor: Inner Harbour Films (2015) 00:47:00

21h00 – OS VERDES ANOS – Paulo Rocha | Produtor: António Cunha Teles (1963) 01:31:00 – comentado por João Pardal Monteiro

“É a história da iniciação de dois jovens provincianos nos problemas da cidade e do amor” (Paulo Rocha), “um filme do subterrâneo contra a altura, (…) sobre a ascensão e o mergulho” (M.S. Fonseca), “a matriz do cinema português, a sua pedra angular” (João Bénard da Costa). O primeiro filme de Paulo Rocha é um olhar sobre Lisboa, desencantado, terno e amargo. O filme que, juntamente com BELARMINO, de Fernando Lopes, marca o arranque do Cinema Novo Português e o começo de uma nova geração de atores e técnicos do cinema português (o único profissional na equipa é o diretor de fotografia, Luc Mirot), foi a primeira das produções portuguesas Cunha Telles. Com diálogos de Nuno de Bragança, é também indissociável do tema original de Carlos Paredes, na sua primeira composição para cinema. Premiado no festival internacional de cinema de Locarno onde estreou em 1964.

dia 29

17h00 –  COTTINELLI TELMO UMA VIDA INTERROMPIDA – António Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira | Produtor: Panavídeo (2015) 00:58:00

21h00 – LOS MIL OJOS DEL ASESINO – Juan Bosch | Produtor: Estela Films y Tritone Cinematográfica (1973) 01:23:00 – comentado por João Paulo Martins

Esta produção hispano-italiana surge quando a vaga dos western-spaghetti, que alimentaram uma indústria cinematográfica em Espanha (ou western-paella), já recuava, para dar lugar aos sucedâneos do género de Hollywood que pareciam agradar ao público. O policial foi uma dessas alternativas.

Neste policial Lisboa serve de cenário para uma seleção de polícias do mundo ocidental se envolver num esquema de tráfico de droga com foco no Brasil.

Para quem está atento à história de Lisboa, às transformações da sua paisagem urbana, da sua arquitectura, este filme lançado em 1973, a uns meses da revolução de abril de 1974, pode ser visto como um saboroso retrato daquela época.

Muito para além da narrativa, muito para além do objecto cinematográfico, é um documento visual, o registo de um tempo, filtrado pelos olhos dos nossos vizinhos e destinado aos mercados internacionais.

É um convite a descobrir uma Lisboa cosmopolita, apesar do conservadorismo das instituições e dos personagens locais. Onde os velhos eléctricos da Carris convivem com uma obra de engenharia moderna e monumental (a ponte sobre o Tejo , a lembrar São Francisco. Mas aqui há vestígios do passado medieval (no Castelo de São Jorge , mais uma longa avenida retilínea, envolvida por árvores, (como Paris) e, ao mesmo tempo, uma cidade densa, ziguezagueante, de vielas e escadinhas, de colinas e vales; e há ruas comerciais movimentadas, repletas de letreiros néon e uma bas-fond, suspeita e decadente, horizonte aberto e luminoso do Tejo, com as suas docas, industriais e sujas; as pensões manhosas e as mansões do jet set (que de resto não terão sido filmadas cá).

Lisboa entre o velho e o novo mundo, para o bem e para o mal.

dia 30

17h00 – A CONSTRUÇÃO DE UM SÍMBOLO – Edgar Medina |Produtor: Inner Harbour Films (2015) 00:47:00

21h00 – A CIDADE BRANCA, Alain Tanner | Produtor: Metro Filme & Filmograph (1983) 01.07.00 – comentado por João Paulo Martins

Este filme conta a história de um marinheiro suíço deixa-se ficar em Lisboa, encalhado. Parado no tempo e no espaço. Numa cidade onde presente e passado se confundem, se diluem, onde perto e longe se misturam, onde tudo se baralha sem progressão, sem desfecho , um labirinto, onde a luz da cidade é branca: ofuscante, obcecante.

O suíço Alain Tanner chama a Lisboa “a cidade branca” e embrulha-a numa teia melancólica e egoísta, sem saída. E, pela enésima vez regista os tópicos de sempre, aqueles que também se fixam ao olhar de tantos estrangeiros, e de tantos de nós: o0 rio, a ponte, o porto; as colinas e os eléctricos; os bares, a noite…

dia 31

17h00 – A CANÇÃO DE LISBOA – José Cottinelli Telmo | Produtor João Ortigão Ramos (1933) 01:25:22

21h00 – COTTINELLI TELMO UMA VIDA INTERROMPIDA –  António Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira | Produtor: Panavídeo (2015) 00:58:00

 

 

Bilhetes à venda na bilheteira do Padrão dos Descobrimentos e na Blueticket